A derrubada do viaduto da perimetral no Rio de Janeiro entrou em sua terceira fase neste domingo de Páscoa com a implosão de um trecho de 300 metros de via, localizado entre entre a praça Mauá e o Distrito Naval. Ao todo, foram geradas cerca de 10 mil toneladas de entulho que serão removidas nos próximos 30 dias. A implosão, ocorrida às 7h, levou oito segundos e contou com 250 quilos de explosivos.
Parte da zona portuária foi isolada por segurança. Para o prefeito Eduardo Paes, "é um espaço da cidade que está sendo devolvido". As edificações situadas no entorno da área de implosão foram protegidos com tapumes, telas e outros equipamentos. O Museu de Arte do Rio (MAR), fechado desde sábado, só voltará a abrir na próxima quarta-feira. A previsão é de que a Rodrigues Alves seja reaberta às 5h da próxima quinta-feira, de acordo com a administração municipal. O Elevado da Perimetral foi construído na década de 1950 como forma de desafogar o trânsito crescente de quem vinha da avenida Brasil para chegar ao centro e à zona sul do Rio de Janeiro, e a sua demolição causou polêmica. Segundo a prefeitura, a retirada do viaduto é um marco para a cidade e deve impulsionar a revitalização da zona portuária. A Via Expressa, que substituirá a Perimetral, terá 5.050 metros, três faixas em cada sentido e o maior túnel urbano do Brasil, com 3.450 metros. No local da perimetral, será construído um passeio público com 61 mil metros quadrados e 2,6 quilômetros de extensão, do Armazém 8 até a praça Quinze.
Fonte: Terra
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