De Fortaleza – A perda de Neymar é incalculável tecnicamente e psicologicamente para o grupo.
Apesar de não ter sido
brilhante nas vitórias sobre Chile e Colômbia, o camisa 10 chama a
atenção dos defensores de uma maneira que abre espaço para o restante do
time.
Mas sem Neymar, Felipão
tem agora a oportunidade de consertar o principal problema deste time
brasileiro nesta Copa do Mundo, o meio de campo.
A opção mais cautelosa
seria simplesmente colocar Luiz Gustavo de volta ao time na vaga de
Neymar. Aos que chamariam o técnico de retranqueiro, a entrada de Luiz
Gustavo soltaria Fernandinho e Paulinho, e até Oscar, que tem se
destacado mais no desarme do que na armação.
Falta posse de bola para
o time neste setor, o que explica que David Luiz, e seus lançamentos,
seja a principal válvula de escape desta seleção.
Mas mesmo se Felipão
optar por Willian, uma opção menos cautelosa, haverá ganho na cadência
de jogo. Neymar é explosivo, pega a bola e parte para cima dos
defensores. Willian cuidará melhor dela, o que pode ser a solução contra
uma Alemanha que cuida até demais da bola.
O ideal, claro, era ter dado força ao meio de campo com Neymar no time. Mas tragédias muitas vezes podem acertar caminhos.
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