Mesmo com a possibilidade de reajuste recorde na conta de luz em 2015, devido os empréstimos concedidos às empresas distribuidoras do setor elétrico, a Companhia Energética do Ceará (Coelce), vem sendo procurada por diversas empresas solicitando redução da tarifa de energia elétrica para que possam continuar funcionando. Segundo a empresa, a demanda de pedidos é grande e estão sendo avaliados, caso a caso. As especulações com relação ao reajuste, no entanto continuam. Nesta semana, o governo decidiu dar uma satisfação à sociedade e através do secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann, disse que o efeito do empréstimos terá um impacto de 2,6% na tarifa em 2015; 5,5% em 2016 e 1,4% em 2017.
Analistas estimam, no entanto, que esse percentual poderá atingir até 30%. De acordo com o secretário-executivo do MME, o financiamento terá um efeito de aumento tarifário, mas isso será abatido pela devolução das concessões das usinas da Cesp, Cemig e Copel. Em 2015, segundo ele, o consumidor terá de pagar R$ 5,9 bilhões, cobrados na conta de luz, pelo empréstimo. Mas, no mesmo ano, a devolução dessas usinas terá um impacto redutor de R$ 3,3 bilhões nas tarifas. O efeito líquido seria de 2,6%. Na terça-feira, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse que o efeito do empréstimo na conta de luz dos consumidores será de oito pontos porcentuais nos próximos dois anos. Segundo Zimmermann, seus números são diferentes dos divulgados pela Aneel porque o abatimento não teria sido feito na conta da agência.
Fonte: Ceará Agora
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