Há uma regra elementar que se aplica em períodos de secas severas: se a água escassear, a
prioridade é o consumo humano. Isso significa que, antes de as torneiras de casa
secarem, a água falta na agropecuária, nas indústrias e nos serviços. É o que ocorre hoje em
várias partes do Brasil.
A estiagem que compromete importantes bacias hidrográficas pode prejudicar a já
combalida economia nacional, simplesmente porque o País não está preparado para lidar com ela. “Diferentemente de outros países, o Brasil não tem mecanismos para aliviar perdas econômicas com a falta de água”,
diz Jerson Kelman, especialista no tema, que dirigiu as agências nacionais de Água e de Energia.
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