quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Piloto jordaniano é queimado vivo nesta terça-feira (03). Assista ao vídeo.




O grupo Estado Islâmico (EI) publicou nesta terça-feira um vídeo de um homem sendo queimado vivo em uma cela, e afirmou tratar-se do piloto jordaniano capturado após a queda de seu caça F-16 na Síria, em 24 de dezembro.
A televisão oficial do reino indicou que o piloto jordaniano foi morto em 3 de janeiro.
A Casa Branca afirmou que as agências de inteligência dos Estados Unidos estavam trabalhando para autenticar o vídeo.
"Os Estados Unidos condenam fortemente as ações do Isil e exigimos a imediata libertação de todos aqueles mantidos reféns", disse a porta-voz da Casa Branca, Bernadette Meehan, em comunicado, usando outra sigla para identificar o grupo. "Nos solidarizamos com o governo da Jordânia e o povo da Jordânia", disse ela. Maaz al-Kassasbeh realizava ataques aéreos contra posições do EI como parte da coalizão internacional anti-jihadista quando foi capturado.
O governo jordaniano chegou a se oferecer para libertar uma “jihadista” iraquiana condenada à morte na Jordânia, Sayida al-Rishawi, em troca da libertação do piloto. A última vez que Kassasbeh apareceu vivo foi num vídeo do grupo extremista em que aparecia juntamente com o jornalista japonês Kenji Goto, cuja execução foi anunciada no sábado.
As agências de notícias Reuters e France Presse reportam que o grupo Estado Islâmico afirma ter queimado vivo o piloto jordaniano al-Kasaesbeh, refém do grupo. Segundo a France Presse, o Estado Islâmico divulgou um novo vídeo em que supostamente mostra o refém sendo queimado. A autenticidade do vídeo não foi confirmada. O piloto foi capturado pelos militantes radicais após a queda de seu avião durante uma operação da coalizão internacional no leste da Síria em dezembro, liderada pelos Estados Unidos e que bombardeia alvos do grupo na Síria e no Iraque.

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