As poucas chuvas caídas no Ceará até aqui, não recarregaram os nossos açudes como gostaríamos tivesse ocorrido e, pior ainda, serviram para engabelar parte da população beneficiada, temporariamente, com o insignificante inverno, motivando o arrefecimento das poucas cobranças feitas aos governantes responsáveis pela solução de um gravíssimo problema chamado de falta de garantia hídrica para todas as necessidades de produção de alimentos, de bens e serviços, e, em especial, para o consumo humano.
A água acumulada nos reservatórios, oficialmente monitorados pelo Dnocs e a Cogerh, só garante a satisfação de uma parte da população cearense, sem exageros, por um curto espaço de tempo. O quadro, ao lado, mostra como eles estavam na última sexta-feira. Os números de hoje já outros, um pouco menor ainda.
Já é possível considerar 2015 como o quarto ano seguido de seca no Ceará, pontua Raul Fritz, supervisor da Unidade Tempo e Clima da Funceme. Isso porque janeiro foi “muito ruim” em termos de chuva e as precipitações a partir de fevereiro, quando tem início a quadra chuvosa, não foram relevantes. Até agora, apenas março foi um mês “razoável”. No somatório, as precipitações dos quatro primeiros meses foram 31,4% menor que o normal para o período.
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