segunda-feira, 31 de março de 2014

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A PIADA DO DIA Jeremias muito louco

IPCC alerta que pobres serão os mais castigados por mudanças climáticas

Painel de cientistas divulgou segunda parte do quinto relatório climático.
Documento vai nortear negociação de países para cortar emissão de gases.

Eduardo Carvalho e Mariana LenharoDo G1, em São Paulo
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Cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, IPCC na sigla em inglês, divulgaram na noite deste domingo (30) o segundo capítulo de um relatório sobre o clima global e concluíram que são "altamente confiáveis" as previsões de que danos residuais ocorram em diferentes partes do planeta na segunda metade deste século.

E isso deve acontecer mesmo se houver corte substancial de emissões de gases de efeito estufa nos próximos anos.

Chamado de "Sumário para os Formuladores de Políticas, o texto, que analisou o impacto, adaptação e vulnerabilidade do planeta mediante às mudanças climáticas, aponta ainda que a população pobre, principalmente de países tropicais, como o Brasil, será a mais afetada por situações de seca e inundação, com risco de insegurança alimentar, caso não haja planejamento para adaptar culturas agrícolas às possíveis realidades.
O documento é o segundo volume do quinto Relatório de Avaliação elaborado pelo painel da Organização das Nações Unidas (ONU) e as informações são complementares ao primeiro capítulo do relatório, divulgado em setembro passado, que abordava A Base das Ciências Físicas.

Nele há afirmações sobre o estado climático atual e previsões de como será a mudança global até 2100 (leia mais sobre o primeiro capítulo no fim deste texto).
Elaborado após uma semana de calorosas negociações em Yokohama, o capítulo vai ajudar a trilhar negociações entre governos para criar uma política internacional que reduza as emissões de gases e, com isso, frear o aquecimento global. Uma terceira parte do relatório deve ser divulgada ainda este ano.
Vulneráveis ao clima
O segundo capítulo do relatório aponta que populações pobres que vivem em regiões costeiras podem sofrer com mortes e interrupções dos meios de subsistência devido ao aumento do nível do mar e que altas temperaturas em regiões semi-áridas poderão causar grandes perdas para agricultores com poucos recursos, o que aumentaria o risco de insegurança alimentar.
Regiões tropicais da África, América do Sul e da Ásia devem sofrer com mais inundações, devido ao aumento de tempestades. Regiões já vulneráveis, que registram constantemente enchentes e deslizamentos de terra, como o Sudeste do Brasil, podem sofrer graves consequências com o acréscimo do volume de chuvas.
Sistema Cantareira: programado para durar até 2000 (Foto: Reprodução/EPTV)Sistema Cantareira: falta de água abriu crise entre
SP e RJ (Foto: Reprodução/EPTV)
Sobre os recursos hídricos, o texto afirma que há fortes evidências de uma redução da oferta de água potável em regiões subtropicais secas, o que aumentaria disputas entre regiões pelo uso de bacias hidrográficas – algo semelhante ao que acontece atualmente entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, com a disputa pelo uso da água do Rio Paraíba do Sul para  abastecer o Sistema Cantareira.
O texto estima também uma elevada perda de espécies de plantas e animais pela pressão humana, como a poluição e o desmatamento de florestas, além de redução dos recifes de corais no Caribe e costa de países tropicais, como o Brasil, por conta da acidificação, fenômeno causado pelo excesso de CO2 na atmosfera.
Impactos no Brasil
José Marengo, pesquisador do Centro de Ciência do Sistema Terrestre, ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), é um dos autores do novo capítulo elaborado pelo IPCC. Ele conversou com o G1 direto de Yokohama, onde aconteceu a conferência, e detalhou o impacto da mudança climática sobre o Brasil.
Veja os principais destaques:
Recursos hídricos: possível redução da oferta de água potável em regiões subtropicais secas e aumento de disputas por água;
Biodiversidade: projeções sugerem uma elevação do risco de extinção de espécies no século 21 por pressões como a poluição e o aumento de espécies invasoras;
Ecossistema marinho: há risco de queda de populações em áreas tropicais devido ao aumento da temperatura e à acidificação. Rendimentos de pesca devem cair;
Produção de alimentos: sem adaptação e com elevação da temperatura 1ºC, cultivo de arroz, trigo e milho em regiões tropicais, como na América do Sul, podem sofrer impacto negativo.
Amazônia: foi reduzida a ameaça de savanização pelo aumento da temperatura;
Inundações: populações de áreas costeiras devem sofrer com aumento do nível do mar. Nas cidades, maior quantidade de chuvas deve causar enchentes e deslizamentos de terra.
Segundo Marengo, que cuidou do trecho sobre as Américas Central e do Sul, foi reduzida a ameaça de savanização da Amazônia pelo aumento da temperatura entre 2ºC e 4ºC até 2100, conforme diagnóstico divulgado em 2007 pelo próprio IPCC.
Isso, segundo ele, não diminui a preocupação sobre o bioma, que pode sofrer graves consequências por alterações no regime de chuva, desmatamento e temperatura maior no leste e sul amazônicos.
“O que se observa agora é que a floresta amazônica deve resistir. Talvez a situação não seja tão grave, mas a preocupação persiste”.
Ele explica ainda que regiões como o Sudeste do Brasil, a região de Buenos Aires, na Argentina, e localidades nos Andes devem sofrer com o excesso de chuvas, principalmente cidades que já são vulneráveis atualmente, com registros de alagamentos e deslizamentos de terras. “Os extremos ficarão constantes. No futuro, deverá ocorrer muita chuva acumulada em poucos dias, além de mais dias secos e de mais calor”, explica.

Adaptação na agricultura
O texto traz também informações sobre a necessidade dos países investirem na adaptação de diversas áreas para enfrentar as mudanças no clima. Um dos pontos principais é sobre a questão agrícola.
O brasileiro Marcos Buckeridge, também autor do texto do IPCC, explica que a segunda parte do relatório alerta governos sobre possíveis danos à produção de alimentos que podem ser evitados com investimentos na biotecnologia e em técnicas que possibilitem um plantio de qualidade em áreas já degradadas, sem a necessidade de expansão para regiões preservadas – o que resultaria em desmatamentos.
Ele conta que isto evitaria perdas na produtividade causadas pelo aumento de CO2. Se por um lado o excesso desse gás contribui no crescimento de arroz, soja ou milho, por exemplo, as emissões reduzem o teor de proteína das sementes e podem provocar queda na qualidade do alimento. Isso afetaria a produção de comida para abastecer a população mundial, em constante crescimento.
O que se observa agora é que a floresta amazônica deve resistir. Talvez a situação não seja tão grave, mas a preocupação persiste"
José Marengo, pesquisador do Inpe e um dos autores do IPCC
“Como medida de adaptação sugerimos que lancemos mão de tudo que pudermos para ajudarmos as plantas”, disse o pesquisador.
Previsões científicas
O primeiro capítulo, divulgado em 2013, afirmava que há mais de 95% (extremamente provável) de chance de que o homem tenha causado mais de metade da elevação média de temperatura registrada entre 1951 e 2010, que está na faixa entre 0,5 a 1,3 grau.
O documento apontava ainda que o nível dos oceanos aumentou 19 centímetros entre 1901 e 2010, e que as concentrações atmosféricas de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso aumentaram para "níveis sem precedentes em pelo menos nos últimos 800 mil anos".
Sobre as previsões, a primeira parte trouxe também a informação de que há ao menos 66% de chance de a temperatura global aumentar pelo menos 2ºC até 2100 em comparação aos níveis pré-industriais (1850 a 1900), caso a queima de combustíveis fósseis continue no ritmo atual e não sejam aplicadas quaisquer políticas climáticas já existentes.

Os 259 pesquisadores-autores de várias partes do mundo, incluindo o Brasil, estimaram ainda que, no pior cenário possível de emissões, o nível do mar pode aumentar 82 centímetros, prejudicando regiões costeiras do planeta, e que o gelo do Ártico pode retroceder até 94% durante o verão no Hemisfério Norte (leia mais).
IPCC - arte (Foto: G1)

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Coreias trocam fogo de artilharia em mar na fronteira entre os dois países

Norte-coreanos dispararam projéteis que caíram em águas sul-coreanas.
Sul respondeu com granadas; moradores foram levados para refúgios.

Da EFE
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Estudantes e moradores sul-coreanos foram levados para abrigo na ilha Yeonpyeong, perto da fronteira com a Coreia do Norte, após disparos dos dois países no mar da região. (Foto: Yonhap / Reuters)Estudantes e moradores sul-coreanos foram levados para abrigo na ilha de Yeonpyeong, perto da fronteira com a Coreia do Norte, após disparos dos dois países no mar da região (Foto: Yonhap/Reuters)
Coreia do Norte lançou nesta segunda-feira (31) projéteis que caíram em águas sul-coreanas durante um exercício militar. As Forças Armadas da Coreia do Sul responderam com disparos semelhantes, em um novo episódio de tensão entre os dois países, que se separaram em 1945.
"Alguns dos projéteis caíram em nossas águas, portanto, disparamos outra vez em direção às deles", disse à agência espanhola EFE um porta-voz do Ministério da Defesa de Seul.
Segundo a Defesa sul-coreana, os norte-coreanos dispararam mais de 500 tiros de artilharia e pelo menos 100 projéteis caíram nas águas vizinhas, informou a agência Reuters. O Sul revidou com mais de 300 disparos, disse Kim Min-seok, porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano.
Após esse episódio de tensão, moradores das ilhas sul-coreanas próximas à conflituosa fronteira com o Norte foram levados para refúgios, destacou o porta-voz.
Diante da possibilidade de novos incidentes, o Exército da Coreia do Sul enviou aviões de combate F-15 à região.
Coreia do Sul e Estados Unidos realizam exercícios militares.  (Foto: Ahn Young-joon / AP Photo)Coreia do Sul e Estados Unidos realizam exercícios militares (Foto: Ahn Young-joon/AP)
Os primeiros disparos norte-coreanos aconteceram às 12h15 (0h15 de Brasília) e, imediatamente, a Força Naval do Sul respondeu com o lançamento de várias dezenas de granadas howitzer K-9, que caíram em águas norte-coreanas.
O lançamento de mísseis entre as duas Coreias, ao sul da fronteira do Mar Amarelo, conhecida como Linha Limite do Norte (LLN), faz parte das manobras militares iniciadas pelo regime do ditador norte-coreano Kim Jong-un.
Foi nessa área que aconteceu um dos incidentes mais graves entre os dois países, em novembro de 2010, quando o Norte fez um bombardeio sobre a ilha sul-coreana de Yeonpyeong, deixando dois civis e dois militares mortos.
Isso explicaria a firme reação mostrada por Seul, que chegou a advertir que a "Coreia do Norte parece estar tentando criar uma situação de crise, ao elevar a tensão na fronteira marítima", afirmou um porta-voz da Defesa após o país vizinho anunciar as manobras militares.
O exercício naval norte-coreano é considerado uma nova resposta à manobra conjunta "Foal Eagle", que a Coreia do Sul e os Estados Unidos realizam desde o fim de fevereiro até o dia 18 de abril em território sul-coreano.
Por acreditar que o Foal Eagle seja "um ensaio de invasão" a seu país, a Coreia do Norte lançou ao mar nas últimas semanas mísseis de curto e médio alcances.
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Ficar com raiva é um método eficaz para perder peso, diz estudo


Atualmente a população tem encontrado diversas alternativas para perder peso e ficar com o corpo em dia. O programa Gente na TV/TV Jangadeiro foi às ruas de Fortaleza saber o que os fortalezenses fazem para emagrecer. As respostas foram diversas: malhar, cooper, caminhada, comer pouco e até “levar chifre”.

O que eles não sabiam é que de acordo com um estudo feito na Pensilvânia, nos Estados Unidos, um método eficaz para emagrecer é ficar com raiva. Será que alguém vai aderir à nova dieta? 


Fonte: TRIBUNA DO CEARÁ

Mulher de Schumacher gasta R$ 37 milhões para levá-lo para casa


A mulher do ex-piloto alemão Michael Schumacher começou a preparar sua casa para que ele possa deixar o hospital – mas não é porque ele está se recuperando. Corina Schumacher (45) gastou 10 milhões de libras, o que equivale a R$ 37,6 milhões, segundo os tabloides britânicos, para construir um quarto com toda a aparelhagem que o ídolo precisa para sobreviver.

Os médicos indicam que Schumacher dificilmente deixará o estado de coma induzido a que ele foi submetido. Essa foi, então, a solução encontrada por Corina para mantê-lo perto da família, na mansão do casal no Lago de Genebra na Suíça.

Os familiares do ex-piloto têm percorrido, todos os dias, 240 quilômetros de sua casa na Suíça até o Hospital da Universidade de Grénoble, na França, onde ele está internado desde que sofreu um acidente de esqui, no dia 29 de dezembro passado. Eles enfrentam jornadas de 10 horas no hospital a cada dia.

Nesses três meses, o alemão perdeu 25% do seu peso e agora tem apenas 55 quilos. Corina está reformando a casa para que ele esteja por perto da família ainda que nunca mais volte a se mover.

A família não terá dificuldades por causa dos gastos com a adaptação da mansão no Lago de Genebra. Ao longo de sua carreira, Schumacher amealhou uma fortuna de R$ 1,9 bilhão.

Além dos equipamentos, caso os médicos liberem Schumi para voltar para casa, ele terá acompanhamento de fisioterapeutas, enfermeiros, médicos, nutricionistas, todos trabalhando pela recuperação do alemão.

Fonte: Uol
foto google

TETO DO HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA DESABA

De acordo com testemunhas, o problema ocorreu na Sala de Reanimação do HGF
Teto da Sala de Reanimação da unidade desabou (FOTO: Mayra Pinheiro)
A chuva registrada na madrugada desta segunda-feira (31) em Fortaleza resultou em desabamentos e inundações no Hospital Geral de Fortaleza. De acordo com testemunhas, o problema ocorreu na Sala de Reanimação da unidade de saúde.

A médica Mayra Pinheiro informou aoTribuna do Ceará que quatro pacientesteriam morrido em decorrência do desabamento do teto do hospital. “O problema não é só no HGF e não foi só uma goteira. O teto da Sala de Reanimação desabou, causando a morte de quatro pacientes. O hospital tem péssimas condições, com infiltrações na parede e tubulações de plástico”, declarou.

Em uma das imagens registradas pela médica, o teto de uma sala do HGF desaba, jorrando água em cima dos pacientes. Os representantes da categoria estão visitando os hospitais em Fortaleza para encaminhar denúncia à Ordem dos Advogados do Brasil, no Ceará.

“O Hospital Gonzaga Mota também ficou inundado. O Hospital César Cals está repleto de baratas dentro da unidade. Tem hospitais com paredes dando choque porque infiltra. Isso é um problema crônico, sempre existiu. Imagina a chuva carregando bactérias por todas as unidades? É um prejuízo para a saúde dos pacientes e para a saúde dos profissionais”, acrescenta.



Fonte: Tribuna do Ceará

Lula é condenado na Lava Jato a 9 anos e 6 meses de prisão no caso do triplex

O juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da  Operação Lava Jato  na primeira instância, condenou o ex-presidente  Luiz Inácio Lul...