Apesar dos avanços dos últimos anos, o analfabetismo ainda atinge um número alarmante no
Estado. São 1,067 milhão de cearenses que não sabem ler ou escrever um simples bilhete,
número que corresponde a 15,8% dos habitantes com 15 anos ou mais. As informações
são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas ontem a partir de
dados coletados em 2013. No ano anterior era 1,325 milhão nesta situação, 16,4% da população.
Para o chefe da unidade estadual do IBGE, Francisco Lopes, o efeito positivo das políticas
de educação dos últimos anos contribuiu para reduzir o número de analfabetos. "São os
grupos etários de 40 anos ou mais que elevam a taxa de analfabetismo", avalia. Segundo
ele, os sem escolaridade correspondem a 36,6% deste perfil no Ceará e 34,8% na Região
Metropolitana de Fortaleza.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013, a
situação no Nordeste é proporcionalmente pior, com 16,6% de analfabetos com 15
anos ou mais (7 milhões de pessoas), sendo a maioria composta por homens (3,645 milhões).
Em 2012 eram 17,4% do perfil pesquisado na Região 7,2 milhões). Com relação à faixa etária,
95,7% tem 25 anos ou mais. Isso significa que apenas 2,4% dos nordestinos entre
15 e 24 anos não possuem escolaridade. Contudo, no cômputo geral, o Nordeste continua
com a maior concentração de analfabetos, sendo 53,6% do total.
No Brasil, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de era de 8,7% em 2012 (13,3 milhões de pessoas). No ano passado, a proporção caiu para 8,3% (13 milhões) da população estudada. (Diário do Nordeste)
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