domingo, 25 de janeiro de 2015

Um mês após morte de italiana em Jericoacoara, caso segue sem respostas


A morte da italiana Gaia Molinari, de 29 anos, em Jericoacoara, litoral do Ceará completa um mês, mas o caso segue sem respostas. A turista foi assassinada no dia 24 de dezembro, e o corpo foi encontrado no dia seguinte em uma duna a caminho da Pedra Furada, ponto turístico da região.
Dois dias após o corpo ter sido encontrado, a polícia chegou a prender um suspeito na própria localidade de Jericoacoara, mas foi liberado depois de realizar exames periciais e depoimentos. Na ocasião, a delegada-adjunta da Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur), Patrícia Bezerra, afirmou que não houve indícios suficientes para a prisão em flagrante do suspeito. O homem, nativo de Jericoacoara, foi detido um dia depois da localização do corpo da italiana. O crime ganhou uma reviravolta quando uma amiga de Gaia Molinari, a farmacêutica Mirian França, foi detida devido a depoimentos contraditórios segundo a polícia. No dia 26 de janeiro, a carioca havia prestado depoimento na condição de testemunha e depois viajou para Canoa Quebrada, outro destino turístico do Ceará. Gaia e Mirian conheceram-se em uma pousada em Fortaleza, dias antes do assassinato.
Dias depois do primeiro depoimento da farmacêutica, a polícia voltou a ouvir Mirian França e chegou a conclusão que a carioca era suspeita de participação na morte de Gaia Molinari, pois seu discurso havia mudado. Ela foi encaminhada à Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), onde permaneceu por 15 dias. Na ocasião, o juiz José Arnaldo dos Santos Soares, da Comarca de Jijoca, revogou a prisão temporária após analisar informações enviadas pelas Polícia Civil e decidir que “a prisão temporária não deve se aplicar à Mirian”. Apesar da soltura, Mirian deve ficar no Estado pelo menos até o dia 13 de fevereiro para contribuir com as investigações.

*** Matéria completa no site Tribuna do Ceará

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