quarta-feira, 29 de abril de 2015

Camilo anuncia readequação para 13,01% de piso para professores estaduais


Mas não se iluda: O percentual total de 13,01% foi alcançado incluindo 
o reajuste de 6,45% da tabela já concedido pelo Governo do Estado 
aos professores no início deste ano ainda aprovado na gestão de Cid Gomes.

Segundo o governador, o projeto de lei do reajuste será encaminhado
no mês de maio para aprovação dos deputados estaduais na 
Assembleia Legislativa e será sancionado em junho. O pagamento 
 será retroativo a janeiro. Na prática, o reajuste será de 6,56%.
Na prática, o pessoal só começará a receber os novos valores, em julho.

Ele também aproveitou para sancionar o projeto que cria o vale alimentação dos temporários. Nomeou também 212 professores concursados. Logo que o projeto chegar na Assembléia, o blog divulga para que possamos saber efetivamente como ficará o salário.

Na prática, fica assim: hoje o professor do Estado efetivo e temporário a nível de graduação ganha R$ 1.815,54 para quem trabalha dois turnos. Em cima disso incide 10% de regência, o que chega a R$ 181,55 = 1.997,09. Pois bem, a diferença de quem é efetivo e temporário começa com a gratificação PVR, que não se sabe ainda se será tirada. O temporário ganha em cima disso, R$ 200,00 e o efetivo, R$ 720,00. Para quem trabalha só um turno, é só dividir isso aí pela metade.

Com o reajuste de 6,56% o valor chegará a R$ 1.934,64. Como o piso nacional é R$ 1.917,78 o Estado pagará na prática, R$ 16,86 a mais que o piso. Em outras palavras, quem trabalha dois turnos ganhará a mais, R$ 119,10 e quem trabalha um turno, metade disso, ou seja, R$ 59,55.

O salário do professor temporário ficará: salário base + 10% regência + PVR + alimentação: R$ 1934,64 + 193,46 + 200,00 + 245,30= 2.573,40 

EfetivoR$ 1934,64 + 193,46  + 720,00 + 245,30 = 3.093,40 Já os efetivos com pós graduação passa para quase quatro mil conto.

O impacto mesmo será no salário do professor temporário de 2 turnos. Quem só tem um turno, ficará: R$ 967,33 + 96,73 + 100 =  1.164,12 - 8% (INSS) = 1.070,93. Quem só tem um turno, não recebe o auxílio-alimentação. 

Nestes descontos, a coisa pega para quem trabalha dois turnos. É que o desconto do INSS sobe de 8% para 11%, além de aparecer o desconto de Imposto de Renda. Bicho que sofre é assalariado.

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