quarta-feira, 24 de junho de 2015

Limpeza tira 150 toneladas de lixo do rio Cocó, em Fortaleza, mas aguapés resistem.



O leito do rio Cocó no trecho que vai da avenida General Murilo Borges até a foz, no Caça e Pesca, está navegável e com espelho d’água visível. Limpeza feita durante dois meses pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), em parceria com órgãos municipais e estaduais, retirou mais de 150 toneladas de vegetação e lixo do rio. Televisor, aparelho sanitário e até um sofá foram encontrados. O assessor de projetos especiais da Sema, Leonardo Borralho, reconhece que aguapés resistem em alguns trechos. “Apesar de os aguapés mostrarem que há poluição, a quantidade que foi deixada no rio não é preocupante. Nas próximas limpezas e durante manutenções, serão removidos”, afirma.
De acordo com o titular da Sema, Artur Bruno, a prioridade da limpeza, iniciada em abril, era deixar o rio navegável. “Nossa intenção é abrir um projeto de navegação turística, a fim de fazer com que a própria população conheça o rio Cocó em embarcações”, afirmou, ontem, durante apresentação de balanço da ação. Limpeza geral do trecho será feita semestralmente e, toda semana, equipes farão manutenção em trechos do rio. Até o fim do ano, outra higienização deverá ser feita nos mesmos trechos e na parte que começa na BR-116 e vai até a avenida Murilo Borges não contemplada na primeira limpeza. A doméstica Sebastiana Sousa mora próximo às margens do rio no trecho de avenida Murilo Borges. “Espero que dessa vez seja frequente. E, se a gente também não cuidar, limpeza não vai adiantar nada”, lembra.
Sete órgãos estaduais e municipais ajudaram na limpeza do rio Cocó. Entre eles, a Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf), a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), o Batalhão de Policiamento Ambiental e a Prefeitura de Fortaleza.
A próxima limpeza está prevista para ocorrer antes da quadra chuvosa de 2016. Projeto de higienização do rio contempla também parte de drenagem. Artur Bruno deseja que, futuramente, o rio Cocó se torne balneável, ou seja, próprio para banho. Na última limpeza feita no rio Cocó, em setembro do ano passado, foram retiradas 18 toneladas só de aguapés. Vegetação em excesso dá indícios de que o rio está poluído e pode causar morte de peixes, além de barrar a entrada de luz na água.
***** O Povo

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